quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A HISTÓRIA DE MARY JONES (Para o dia da bíblia)


A HISTÓRIA DE MARY JONES (Para o dia da bíblia)

OBJETIVO: Levar a criança a ter desejo de ler e possuir uma bíblia.

VERSÍCULO: Lâmpada para os meus pés é a tua palavra,
e luz para o meu caminho. Salmo 119:105

CÂNTICOS: A bíblia é a palavra de Deus
Bíblia meu livro companheiro

INTRODUÇÃO:

Alguma vez você desejou ter alguma coisa muito difícil de conseguir? O quê?
O que você faria, desistiria dessa coisa ou não?
Nossa história nos fala de alguém que queria muito uma coisa muito difícil de conseguir. O que será que aconteceu? Vamos ver?

F1 – Mary Jones, era uma menina que morava em uma pequena vila chamada Alan, no País de Gales (Grã-Bretanha).

F2 - Aos 8 anos de idade, (1792) Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia.

F3 - O Primeiro Passo
Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler.
Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la.

F4 - Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos.

F5 - Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a sua Bíblia. Durante o segundo ano em que estava juntando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora não o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho

Mais um ano
Então, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar um acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ele teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pode colocar nada no cofre.
Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade
F6 - Ela já podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los as pessoas da região
Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.


F7 - Sem sapatos. A longa viagem de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça.
Depois de caminhar o dia todo, por fim, no inicio da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as suas Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam todos encomendados
Ao receber essa noticia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou toda sua longa história ao Rev. Thomas Charles.

F8 - CLIMAX - Então o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary. Mary segurou sua bíblia e agradeceu muito ao pastor.

F9 - Que felicidade, Mary finalmente conseguiu realizar seu grande sonho. Ela saiu segurando sua bíblia e retornou para sua casa feliz e ansiosa para ler sua bíblia.

CONCLUSÃO - Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Crista local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organização chegaram à conclusão de que experiências como a dela não deveriam mais se repetir.

Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

E assim, por causa da determinação e coragem de Mary Jones em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica e deu origem ao lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar.

DESAFIO: Não desista de ler a Bíblia, mesmo que apareçam as dificuldades, não desista, leia todos os dias. Comece esta semana.
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Fonte: www.bibliasite.com.br
(Adaptado por Madalena de Paula)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

LEMBRANCINHAS

PARA COLORIR

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LEMBRANCINHA - ESTRELA



CAIXA SURPRESA - MAQUETE EM CARTOLINA


PRESENTE DO AMIGO SECRETO - DE CAIXA DE LEITE


MAQUETE - PERSONAGENS DE ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO


MAQUETE - PERSONAGENS GARRAFINHA DE IOGURTE

PROJETO: “JESUS, O PRESENTE DE NATAL”

PROJETO: “JESUS, O PRESENTE DE NATAL”
"Graças a Deus pelo seu dom inefável” II Coríntios 9.15

O Projeto: "Jesus, o presente de Natal" abordará o tema Natal de maneira que as crianças entendam que o Natal não é só festas e presentes e sim a comemoração do nascimento de Jesus Cristo que é o melhor presente enviado por Deus para nossa Salvação.
O presente Projeto, "Jesus, o presente de Natal" terá como público alvo crianças das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Natal, que freqüentam a Escola Bíblica Dominical das classes de 3 a 11 anos.

JUSTIFICATIVA:
Considerando a tradição que as famílias possuem em comemorar o Natal, neste projeto serão abordados alguns assuntos referentes ao tema:
Qual a origem desta tradição?
E as origens dos símbolos e significados desta festa? Como: A árvore de natal, a bola de enfeite, a estrela, os sinos, as velas, papai noel, a troca de presentes e o presépio.
Este projeto surgiu ao pensarmos no tema Natal, no quanto ele pode ser atrativo para as crianças, nas questões acima e em tantas outras que poderão surgir na busca de respostas às mesmas. Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção de conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa, descontraída , buscando integrar a perspectiva de diversas áreas envolvendo aspectos históricos, sociais, culturais, biológicos, comerciais, etc.

OBJETIVOS
• Que a criança saiba a importância do nascimento de Jesus e sua mensagem para a salvação do mundo.
• Promover momentos de diálogos entre educadores e crianças sobre o tema “Jesus, o presente de Natal”.
• Valorizar a convivência familiar, a vivência do amor entre as pessoas;
• Incentivar a criança a vivenciar o amor e o respeito pelas pessoas;
• Participar de momentos de união que os socializem e os marquem positivamente.
• Desvencilhar o natal do comercial, da necessidade do presente.


CONTEÚDOS:

• Saber sobre a origem da data, quem foi Jesus?
• Compreender a importância do nascimento de Jesus para a Humanidade.
• Conhecer os significados dos vários símbolos natalinos: Ceia de Natal, as meias na lareira, o pinheirinho, a bola de enfeite, a estrela, os sinos, as velas, Papai Noel, a troca de presentes e o presépio.
• Perceber qual pode ser o motivo do "amigo-secreto" entre os familiares?
• Reconhecer a importância das boas ações para nossa vida.
• Perceber a importância de se estar junto de quem se ama, confraternizando e compartilhando do verdadeiro espírito de Natal!

PROCEDIMENTOS
Promover momentos de diálogos entre educadores e crianças sobre o desenvolvimento do Projeto sobre o tema “Jesus, o presente de Natal”, enfatizando o nascimento de Jesus Cristo como prova do seu amor pela humanidade (II Coríntios 9.15), e como um presente de Deus para a humanidade;

ATIVIDADES PROPOSTAS:
1. Dialogar com as crianças sobre o tema: O que sabemos? O que queremos saber?
2. Realizar juntamente com as crianças estudos sobre os significados do Natal;
3. Ler a história do Natal na Bíblia com as crianças;
4. Contar a história do Natal através de recursos audiovisuais;
5. Produzir textos sobre o tema Natal;
6. Ouvir músicas, assistir a vídeos sobre o nascimento de Jesus;
7. Construir produções de desenhos livres sobre o Natal;
8. Promover um concurso de cartões de Natal;
9. Construir presentes artesanais que serão trocados nos amigos-secretos;
10. Divulgar o Projeto para pais e irmãos da Igreja.
11. Apresentar programa sugerido: De quem é este aniversário?

DESENVOLVIMENTO

1ª Etapa
• Fazer um levantamento com as crianças sobre o que sabem sobre o natal, relatando também como é comemorado o natal em sua casa. Se na família de alguma criança não possuir esta tradição, questionar os motivos deste fato.
• Realizar juntamente com as crianças estudos sobre os significados do Natal;
• Fazer produção de textos sobre o tema, como: Natal é o aniversário de Jesus; Natal é amor, amizade e paz; O Natal algo muito especial; O verdadeiro presente de Natal; No Natal tem muito consumismo; Os Falsos símbolos do Natal;
• Assistir o vídeo ou a lição sobre o nascimento de Jesus, e depois construir uma maquete com a ajuda da professora.

2ª Etapa
• Cada professora confeccionará uma lembrancinha diferente para cada sala que entregará ás crianças no encerramento do projeto.
• Cada turma criará um cartaz do seu gosto com uma mensagem de natal criada pela turma para expor no corredor das salas.
• Cada criança criará um cartão natalino para no final entregar ao seu amigo secreto.
• Fazer uma oficina com as crianças de confecção de caixinhas de presentes, que serão pintadas por eles, encher com balas, que serão trocadas através de amigo-secreto;

3ª Etapa
• Cada professor(a) fará a decoração da sala. Encha 20 bexigas, faça um painel de parede representando o nascimento de Jesus, faça um móbil de anjos e estrelas, e um cartaz de porta, para enfeitar a sala na semana do natal;
• Cada classe fará um amigo secreto com troca de presentes e os cartões.
• Apresentação no final do projeto (dia da confraternização final), os corinhos aprendidos, o versículo, o diálogo de fantoches e contar a história “De quem é este aniversário?”.
• Entregue a lembrancinha com o versículo da lição.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA SALA DE AULA, POR FAIXA ETÁRIA:




TEMAS SOBRE O NATAL
(Assuntos a serem estudados em classes de primários e juniores)

Qual a origem da data 25 de dezembro para comemoração do Natal?
A escolha do dia 25 de dezembro como data para marcar o nascimento do Cristo, não foi por acaso e nem por fruto de investigação histórica que pudesse determinar a data correta; mas a escolha obedecia de maneira inquestionável, à influência política e religiosa e que contava a história do mundo tendo como ponto de partida a fundação de Roma.
No século VI da nossa era, Dionísio Exíguo, um monge e escritor cristão, recebeu autorização das autoridades religiosas no sentido de elaborar um calendário que marcasse a história política do mundo ocidental, não mais a partir da fundação de Roma e sim, a partir do nascimento de Cristo.
Foi a partir dos cálculos efetuados por Dionísio, que o antigo Calendário Juliano, foi trocado pelo calendário gregoriano. Em face das limitações de seu tempo, Dionísio errou em alguns anos.
O Calendário Gregoriano é também chamado Calendário Cristão porque considera a data do nascimento de Cristo como a data de começo. As datas da Era Cristã, são também designadas por AD ( anno Domini ) e DC ( depois de Cristo ). No entanto o nascimento de Cristo originalmente dado para 25 de Dezembro, 1 DC, é hoje assumido como em 4 AC.
O significado original de 25 de Dezembro é que esse dia era um popular dia festivo de celebração do retorno do sol. Em 21 de Dezembro ocorre o solstício de inverno (o mais curto dia do ano e assim um dia chave no calendário), e 25 de Dezembro era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar claramente que os dias estavam se tornando maiores e que a luz do sol estava retornando.

Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro?
Os estudiosos tentam definir com mais precisão a data exata, mas ficam sempre no campo das hipóteses, pois a documentação bíblica e profana é insuficiente para chegar a mais rigor.
Embora não seja impossível, parece improvável. A Bíblia não especifica um dia ou mês. Um problema com Dezembro é que seria fora do comum que pastores estivessem "pastoreando nos campos" nesse frio período do ano, quando os campos ficavam improdutivos. A prática normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Além disso, o inverno seria um tempo especialmente difícil para Maria viajar grávida pelo longo caminho de Nazaré a Belém (70 milhas). Desconhece-se portanto, o dia exato do nascimento de Jesus.
Considera-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade. Jesus não é uma lenda, ele é real! Jesus é tão importante para a História, que a dividiu em duas épocas. Antes e depois dele. Por isso contamos os anos a partir de seu nascimento, nos dois sentidos do tempo linear.


Qual o significado e origem do presépio? (história do nascimento de Jesus)


O presépio representa o motivo principal dos festejos de Natal entre os cristãos: o nascimento de Jesus Cristo.
A palavra presépio refere-se o local onde o gado é colocado ao ser recolhido, em outras palavras, refere-se ao curral. Do Latim praesepiu - s. m., estábulo; estrebaria; representação do nascimento de Jesus Cristo (escultura, conjunto de figuras, etc.).
Sua origem data o século XIII quando São Francisco de Assis em noite de natal fez uma pregação acerca do nascimento de Jesus e com autorização do papa decidiu montar um cenário, esse foi feito com a imagem do menino Jesus em um presépio de palha rodeado por um boi e um jumento vivos para tornar aquele momento tão importante também real.
Tal encenação, que ocorreu em 1223, repercutiu fortemente em todo o território italiano e em pouco tempo as famílias européias da nobreza já tinham um presépio montado em seus lares.
DESAFIO: Monte uma maquete com os alunos de material reciclado, para ilustrar a história do nascimento de Jesus.

Como surgiu o Papai Noel?
A LENDA DO PAPAI NOEL



De acordo com a Enciclopédia Encarta, Papai Noel foi “São Nicolau (304?-345), prelado cristão e santo padroeiro da Rússia, relacionado com as festas natalinas. Segundo a tradição, nasceu em Patara, uma cidade do antigo estado de Licia na Ásia Menor (atual Turquia). É o protetor das crianças, dos eruditos, das virgens, dos marinheiros e dos comerciantes”.
A imagem do velhinho rechonchudo passou a existir a partir de 1822, graças ao poema The Night Before Christmas (A noite da véspera do Natal), do professor americano Clement Clark Moore. Até então, Noel era representado pela figura sisuda de São Nicolau. Os versos foram escritos durante uma noite fria de Natal para os seis filhos de Moore, e diziam que o “bom-velinho” era um “senhor feliz, vestido em roupas de pele e trazendo um saco cheio de brinquedos. Sua barba era branca como a neve, sua bochecha e seu nariz, rosados como uma cereja e sua barriga, mole como geléia”.
Em 1851, o cartunista Thomas Nast se baseou na descrição do poema para desenhar Papai Noel nas capas da revista americana Harper´s Weekly. Mesmo com figuras em preto-e-branco, Nast conseguiu popularizar a imagem.
O vermelho só virou a cor oficial do Papai-Noel em 1931, quando Haddon Sunblom criou uma campanha publicitária para a Coca-Cola. Nos anúncios, Papai-Noel aparecia tão fofinho quanto nos desenhos de Nast, mas vestido com uma roupa vermelha de bordas brancas.
DESAFIO: Baseado no que você já viu sobre Jesus e esta lenda, escreva um texto dando sua opinião: Quem deve ser homenageado no Natal? Jesus ou São Nicolau? Jesus ou papai Noel?

Por que as pessoas trocam presentes no Natal? (História dos homens sábios)

A tradição dos presentes parece ter sido iniciada com os presentes que os homens sábios levaram para Jesus. Conforme relatado na Bíblia, no evangelho de Mateus: "E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, adoraram-no e abrindo seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra".
Ninguém tinha o hábito de trocar presentes até o final de 1800. Os presentes de Natal foram idéia do Papa Bonifácio. No dia de Reis, ele distribuía pão ao povo, recebendo presentes em troca.
Dar presentes no Natal é um costume teve início com povos das tribos germânicas da Europa, após sua conversão ao Cristianismo, comemoravam o Natal com uma troca de presentes.
A idéia de trocar presentes no Natal está relacionada, entre outros motivos, aos magos que trouxeram presentes para Jesus. A troca de presentes entre as pessoas é uma forma de lembrar que a oferta generosa de Deus em Cristo é para todos. Os presentes significam que Deus não abandonou o homem, que ele nos deu o maior presente: Jesus. Esse presente é para qualquer pessoa que quiser; rico, pobre, preto, branco, morador de favela, japonês, coreano, filho de mãe solteira, que o pai não ama, não respeita, não importa. O presente de Deus é para todos.
Na Itália, Espanha e alguns outros países, as crianças recebem presentes no dia 6 de janeiro e não no dia 25 de dezembro. Em vários países europeus, os presentes são dados no dia 6 de dezembro, durante a comemoração da Festa de São Nicolau.
A lenda do Papai Noel, combinada com o incrível fenômeno de vendas que têm crescido desde a virada do século XX, fez do ato de dar presentes um costume no Natal.

DESAFIO: Confeccione com as crianças uma caixinha de presente decorada por eles, e que deve ser usada para a troca de presentes do amigo secreto.

Como surgiu o costume dos cartões postais?

O criador do primeiro postal de Natal foi John Horsley. O seu amigo deu-lhe a idéia e o seu postal foi impresso em 1843.
Foram feitas mil cópias. Nele podiam ver-se três painéis representando, um deles, uma família inglesa gozando o feriado e, os outros dois, mostrando obras de caridade. Podia ainda ler-se as frases “Alegre Natal e Feliz Ano Novo”.
Nessa mesma altura, o Reverendo Edward Bradley desenhou à mão juntamente com W. A. Dobson, postais de Natal para enviar a familiares e amigos.
Em breve este costume de desejar boas festas tornou-se usual.
Em 1840, tornou-se possível enviar pelo correio estes postais. A partir de 1860 começaram a executar-se postais cada vez mais elaborados e, em breve, esta arte tornou-se popular. As pessoas adquiriram-nos para desejarem festas felizes a familiares e amigos.
Hoje em dia encontram-se à venda uma grande diversidade de postais de Natal, a maior parte com motivos religiosos representando a Natividade.
DESAFIO: Faça um cartão de Natal que represente o símbolo do verdadeiro Natal.

Como surgiu o Pinheiro de Natal?

"A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino." (Enciclopédia Barsa, vol.11, pag.274).
A árvore de natal é de procedência européia. Foram eles, os europeus, que introduziram a árvore de Natal no mundo todo, alem de outras tradições de festa.
Desde as civilizações antigas, entre os babilônios, por exemplo, havia uma árvore sagrada que era adorada como se fosse um deus. Pois, o pinheiro de Natal - tal como o conhecemos - surgiu do culto germânico ao deus Donar. E que era comum, entre os bárbaros, tais cultos.
Os celtas por exemplo, adoravam os carvalhos, e tinham até bosques sagrados, que nos lembram as referencias bíblicas. Praticavam inclusive, sacrifícios humanos, cujo sangue era aspergido sobre altares e árvores. Segundo as suas crenças, havia um espírito livre que habitava em cada velho carvalho da sua floresta, e era mantida uma chama sagrada com os galhos dessas árvores.
Mas o exemplo que nos esclarece mais, devido às ricas referencias que encontramos na Bíblia, é a da deusa Ashera, adorada como uma árvore, seja sob a forma de uma estátua, ou espécie de poste.
É verdade que nenhum cristão, de sã consciência, adoraria uma árvore, ainda que dissesse, como fez Vilfrido, que o pinheirinho representa o Menino Jesus. Alias, nem os católicos, povo idólatra o faria. E, também, hoje em dia não se tem notícias de alguém adorando uma árvore de Natal.
Porem, não deixa de ser um objeto de idolatria, visto que a procedência é clara destinada a adoração de deuses, com também, é um objeto de veneração, não só nos lares e templos do incrédulos, mas lamentavelmente, nas família evangélicas, principalmente nas igrejas. E cuja advertência está bem clara na passagem citada de (Dt. 16:21) "Não plantarás nenhuma árvore como asera, ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres."
Qual o significado dos enfeites da arvore de natal, bolas, neve, sinos, fitas coloridas, etc?
Reza a história que esta é uma tradição que remonta à Idade Média, altura em que as pessoas acreditavam nos espíritos das árvores. A crença era que, no Outono, quando as folhas caíam, os espíritos abandonavam as árvores. Assim, a forma encontrada para incentivar o seu regresso foi pendurar enfeites ao longo dos ramos.
Qual o significado dos enfeites natalinos?

VELAS
A vela faz parte de um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais: a vela acendida está fazendo renascer o ritual dos adoradores do deus sol. Dentro dos estudos sobre o paganismo as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os demônios vivos. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico - Menorah. As velas consagradas a demônios são de base perigosa. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos. Não devemos generalizar ou cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário, para alumiar ambientes, ou como decoração.
GUIRLANDAS
Parece estúpido , mas guirlandas ou coroas, são memorial de consagração. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos. Para tudo isso serviam as guirlandas. Essas coroas verdes que colocávamos nas portas da nossa casa significam um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses. Elas ficam nas portas porque são as boas vindas, lugar de entrada. São um símbolo relacionado ao deus Apolo, trazem honra a Zeus, homenageiam a Demeter que em latim é Ceres, ou seja, Semírames, a mãe de Tamuz, mãe e esposa de Ninrode. Era um cerimonial oferecido a Ninrode, Semírames e Tamuz. E onde elas estão? Na porta das casas, das lojas, dos consultórios. Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser esta feita de espinhos, que serviu como símbolo de escárnio.
MEIAS
A tradição de pendurar meias na lareira se originou de uma das lendas que envolvem são Nicolau, que inspirou a figura do papai noel. Ele guardou um saco de moedas de ouro na chaminé e as moedas caíram nas meias que estavam secando. Mais uma mentira para envolver a criançada.
A ESTRELA
A estrela representa o sol da justiça que guiou os magos. A estrela tornou-se o símbolo do extraordinário que aconteceu naquela noite, ela aponta para o local do nascimento de Jesus e aponta para a plenitude de vida que representa essa vinda de Deus ao mundo.

ANJOS
Simboliza o primeiro dia em que os anjos vieram a Terra cantando. Não se ouviu na história que os anjos cantaram aqui na Terra, a não ser no dia que Jesus nasceu.
TIRANDO DÚVIDAS
À luz da bíblia os cristãos devem ou não celebrar o Natal?
A Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
O fato de se desconhecer o dia exato do nascimento de Jesus não invalida a celebração do Natal. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento.
Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.

Quais os enfeites que podem fazer parte da decoração de Natal dos cristãos?
Como já vimos não há pecado algum comemorar esta data, o cristão pode sim enfeitar seu lar e prepará-lo para fazer neste dia uma verdadeira festa, um momento especial de união das famílias (projeto de Deus). É preciso tomar cuidado para que em meio a tantos preparativos o homenageado da festa, Jesus Cristo, não seja esquecido.
Outro cuidado que devemos tomar é não trazer para a festa cristã símbolos pagãos, tais como o lendário “Papai Noel” que tenta ofuscar a maior importância do Natal que é Jesus Cristo, além de divulgar e trazer em si uma mentira. Devemos ensinar as nossas crianças que “papai Noel” é uma fábula pagã e aproveitar a comemoração para contar a elas a história de Jesus e o plano divino da Salvação.
Quanto á árvore de natal como já vimos é objeto de adoração a um deus pagão e por isso não deve fazer parte da decoração de natal de um cristão. O que um deus pagão pode oferecer a um cristão?
Como já vimos os enfeites “natalinos” como: pinheiro, velas, guirlandas, papai Noel e outros, não devem ser usados pelos cristãos. Os enfeites como: Estrela, anjo, manjedoura e todos os que representam o verdadeiro Natal de Cristo podem ser usados desde que esses símbolos não sejam objetos de adoração. Os símbolos só possuem valor quando nos apegamos ao que eles representam.
Enfeitar a casa ou não é uma opção pessoal de cada Cristão. E passa a ser pecado quando se idolatra a data e os objetos natalinos e se esquece de Cristo e seus mandamentos. Portanto, meus amados, fugi da idolatria (I Corintios 10:14).
Se você enfeita sua casa com fé para homenagear o Rei dos reis e Senhor dos senhores, sem dúvida não está pecando.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APEC, E.,ET.al. O evangelista de crianças. São Paulo, Ano 47, n.185, p. 19-38, out./Nov./dez. 2001.
Disponível em:<>. Acesso em: 26 out. 2008
Disponível em: . Acesso em: 26 out. 2008
Disponível em: <>. Acesso em: 26 out. 2008
Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2008
Disponível em: . Acesso em: 29 out. 2008